Durante a entrevista, Haddad destacou que estão sendo discutidos vários instrumentos para reduzir o custo dos alimentos, como regulação de preço por expediente de preço mínimo, estoques regulatórios e até importação. Uma pesquisa da Genial/Quaest divulgada recentemente mostrou que 34% dos entrevistados consideram a gestão petista como negativa, um aumento em relação a pesquisas anteriores.
A queda na popularidade do presidente está relacionada à situação econômica do país. Aqueles que acreditam que a economia brasileira piorou aumentaram de 31% em dezembro para 38% agora. No entanto, Haddad acredita que a economia crescerá mais em 2024 do que as atuais projeções de 2,2%.
O ministro também comentou sobre o cenário de curto prazo para a política monetária, destacando a tendência de melhoria no cenário externo até meados do ano. Ele ressaltou a expectativa de um arrefecimento da inflação, principalmente em alimentos, e a oportunidade para um ciclo positivo de crescimento.
Ao ser questionado sobre a continuidade como ministro da Fazenda em um eventual novo mandato de Lula, Haddad não deu certezas. Ele também foi indagado sobre possíveis pretensões de concorrer à Presidência da República em 2030, respondendo que é difícil prever planos para o futuro.
Em resumo, a entrevista de Fernando Haddad abordou diversos aspectos da atual situação econômica e política do Brasil, apontando desafios e perspectivas para os próximos anos.