Durante a reunião, Macron fez um discurso elogiando o potencial brasileiro na transição energética, destacando a capacidade do país na produção de energia limpa. No entanto, o presidente francês criticou o atual acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, argumentando que o acordo não considera questões fundamentais como biodiversidade e clima, e está desatualizado em relação à realidade do mundo atual.
Segundo Macron, o acordo de 20 anos atrás não leva em consideração as demandas atuais do governo para a descarbonização e a redução do uso de pesticidas na agricultura. Ele ressaltou que não é viável abrir o mercado para empresas que não adotam as mesmas normas ambientais, permitindo a importação sem tarifas de produtos que não seguem as regras de sustentabilidade exigidas.
Em seu discurso, o presidente francês enfatizou a importância de um acordo equilibrado que leve em consideração não apenas questões comerciais, mas também o impacto ambiental e social das atividades econômicas. Macron ressaltou a necessidade de um diálogo mais amplo e inclusivo entre os países envolvidos para a construção de um acordo que beneficie a sustentabilidade e o desenvolvimento de forma justa e equitativa para todas as partes.