A repressão nacional contra grupos criminosos tem sido intensificada, levando o presidente equatoriano, Daniel Noboa, a declarar estado de emergência em janeiro. Além disso, 22 gangues foram designadas como grupos terroristas após uma série de ataques violentos, incluindo a invasão de um canal de televisão em Guayaquil e o sequestro de mais de 100 agentes penitenciários.
A crise atingiu um ponto crítico no último fim de semana com o assassinato da prefeita de San Vicente, Brigitte Garcia, e de seu diretor de comunicação, Jairo Loor, na província de Manabi. Ambos foram encontrados mortos a tiros em um carro, aumentando o clima de insegurança e instabilidade no país.
A preocupação com a segurança dos prefeitos é evidente, com 17 deles recebendo proteção policial do governo e outros optando por contratar segurança privada. Homero Castanier, presidente da AME, afirmou que os prefeitos estão enfrentando um cenário extremamente desafiador, tendo que trabalhar sob constante ameaça e cercados por armas de fogo.
Os municípios costeiros são os mais vulneráveis e expostos a ataques, especialmente devido à presença de grupos do crime organizado que têm se infiltrado em todos os níveis da sociedade equatoriana. A análise de risco para cada prefeito do país se torna essencial para prevenir futuros ataques e proteger essas autoridades eleitas.
O presidente Noboa enfatizou a gravidade da situação, alertando para a penetração dos narcoterroristas nas instituições públicas e reforçando a necessidade de medidas efetivas para combater a violência e garantir a segurança dos cidadãos equatorianos. A crise de segurança no Equador exige uma resposta urgente e coordenada para proteger a vida e a integridade das autoridades locais e da população em geral.