A albacora-branca, também conhecida como atum branco, teve sua cota estabelecida em 3.040 toneladas, enquanto a albacora-bandolim, popularmente chamada de atum-cachorro, teve sua captura limitada a 5.639 toneladas. Já o espadarte teve suas cotas definidas em 2.839 toneladas no Atlântico Sul e em 45 toneladas no Atlântico Norte, de acordo com a localização geográfica das áreas de pesca. O tubarão-azul, mais conhecido como cação, teve a captura permitida de até 3.481 toneladas.
Essas medidas foram estabelecidas através de uma portaria conjunta dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente e Mudança Climática, sendo publicada hoje no Diário Oficial da União. As cotas têm como objetivo principal garantir a preservação e a sustentabilidade dessas espécies, em conformidade com a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca.
É importante ressaltar que a pesca excessiva dessas espécies pode impactar diretamente no equilíbrio dos ecossistemas marinhos, afetando não apenas a população desses peixes, mas também outras espécies que dependem desse equilíbrio para sua sobrevivência. Portanto, a implementação dessas cotas é um passo significativo em direção à conservação dos recursos pesqueiros e à promoção da pesca responsável.
Com essas medidas, espera-se garantir a continuidade da pesca dessas espécies tão apreciadas na culinária brasileira, preservando os ecossistemas marinhos e garantindo a sustentabilidade das atividades pesqueiras no país.