Diante disso, a Câmara municipal se manifestou, dizendo que recorreu da decisão e seguirá discutindo judicialmente sobre a liminar. A Procuradoria da Casa argumentou que é comum a realização de sessões solenes fora do Palácio Anchieta, na Bela Vista, no centro da cidade. Segundo eles, apenas nesta legislatura já foram realizados 40 eventos do tipo em endereços externos, o que não fere a impessoalidade. No entanto, ressaltaram que os eventos para a concessão do título são normalmente realizados na própria Câmara Municipal e que o político decidiu arcar com os custos do aluguel do espaço com recursos próprios.
A Deputada Federal Erika Hilton, do PSOL-SP, uma das responsáveis por entrar na Justiça para barrar o evento, criticou a forma como o pagamento foi realizado. Segundo ela, o regulamento do Theatro Municipal exige que o pedido de evento pago seja feito com antecedência de 40 dias, por meio de um procedimento transparente e correto. A deputada ressaltou que é necessário seguir as regras estabelecidas para o uso do espaço, garantindo a transparência e a legalidade das ações.
Até o momento, o Theatro Municipal não se manifestou sobre o caso. A polêmica levantada em torno do pagamento para utilização do espaço evidencia a importância de seguir os trâmites legais e transparentes em todas as instâncias políticas, garantindo a lisura das ações e o respeito às normas estabelecidas.