Aldo Rebelo volta à política como Secretário de São Paulo após convite do prefeito Ricardo Nunes e apoio do ex-presidente Michel Temer

Aldo Rebelo, um nome já conhecido na política brasileira, surpreendeu a todos ao anunciar sua candidatura ao Senado em 2022 pelo PDT de São Paulo. Com uma longa carreira política, Rebelo enfrentou as urnas e ficou em sétimo lugar, com apenas 63 mil votos, distante do eleito Marcos Pontes, do PL, que obteve expressivos 10,7 milhões de votos.

Após a frustração da derrota nas urnas, Aldo Rebelo decidiu retornar para Alagoas, seu estado de origem, onde pretendia viver tranquilamente ao lado de sua esposa, a jornalista Rita Poli. Com uma aposentadoria como deputado e possíveis colaborações com a imprensa para complementar sua renda, tudo parecia estável para o ex-candidato. No entanto, uma ligação mudaria todos os seus planos.

O ex-presidente Michel Temer, atuante facilitador político nos bastidores, sugeriu a Rebelo que permanecesse em São Paulo e integrasse o secretariado do prefeito Ricardo Nunes. A proposta foi recebida com surpresa por Rebelo, que precisou repensar suas escolhas diante da pressão de figuras importantes como Baleia Rossi, Alceu Moreira e Carlos Marun.

A ambiguidade política de Aldo Rebelo, ex-comunista agora filiado ao PDT e com um histórico de aproximação com o emedebismo e pautas da extrema direita, o tornou uma peça interessante para o prefeito Ricardo Nunes. Com o objetivo de construir uma “frente ampla” para a eleição, Nunes viu em Rebelo uma oportunidade de atrair eleitores de diferentes espectros políticos.

A reviravolta na vida de Rebelo culminou em sua nomeação para a Secretaria de Relações Internacionais, após a saída de Marta Suplicy. O convite, aceito por Rebelo, o colocou em uma posição estratégica no governo de Nunes, recebendo apoio e críticas de diferentes setores políticos devido às suas escolhas e alianças. Com um passado de críticas à demarcação de terras indígenas e aproximação com figuras da direita, como Jair Bolsonaro, Rebelo é um nome que desperta diferentes reações na cena política brasileira. A sua trajetória, marcada por mudanças ideológicas e alianças surpreendentes, continua sendo objeto de debates e análises por parte dos atores políticos e da imprensa.

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