Prisão dos irmãos Brazão e ex-chefe da Polícia Civil: Câmara precisa ratificar permanência na cadeia de Chiquinho

Nesta manhã, a prisão dos irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal, e Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, além de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ, trouxe à tona um escândalo de grandes proporções. Os três foram detidos na capital fluminense e são apontados como os autores dos homicídios de Marielle Franco e Anderson Gomes, segundo um relatório da Polícia Federal cujo sigilo foi recentemente levantado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

Chiquinho e Domingos Brazão foram presos sob suspeita de serem os mentores intelectuais do atentado brutal, enquanto Rivaldo Barbosa foi detido por sua participação no planejamento do crime. Além das prisões, a operação também incluiu 12 mandados de busca e apreensão, todos realizados na cidade do Rio de Janeiro.

A investigação confirmou que os alvos das buscas incluíram o ex-titular da Delegacia de Homicídios Giniton Lages, Marcos Antônio de Barros Pinto e Erika de Andrade de Almeida Araújo, esposa do delegado Rivaldo Barbosa. Essa operação complexa e detalhada revelou a extensão da rede criminosa que teria envolvimento nos assassinatos de Marielle e Gomes.

Agora, a situação é delicada, pois a Constituição determina que os deputados são “invioláveis” penalmente. Portanto, a Câmara dos Deputados precisará ratificar a prisão de Chiquinho Brazão, em uma votação que exigirá maioria absoluta. O Supremo Tribunal Federal (STF) tem um prazo de 24 horas para comunicar a Câmara sobre a prisão de um de seus integrantes, e a decisão sobre a permanência do deputado na cadeia será discutida na primeira sessão após o comunicado.

Esse escândalo político e criminoso certamente terá desdobramentos importantes e impactantes. O Brasil aguarda ansiosamente para ver como as instituições e os órgãos competentes lidarão com essa situação grave e urgente.

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