Segundo o Fundo Monetário Internacional, em 2023 foram implementadas mais de 2.500 políticas industriais em todo o mundo, com impacto significativo no comércio global. Países como China, Estados Unidos e União Europeia foram responsáveis por quase metade dessas políticas. O Brasil tem a oportunidade de se destacar nesse cenário, saindo do papel de exportador de commodities para se tornar um exportador de inteligência.
A posse de Ricardo Cappelli como presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial evidencia a importância de investir em inovação e tecnologia para o crescimento da indústria nacional. Acredita-se que os financiamentos públicos são essenciais para estimular o desenvolvimento tecnológico e aumentar a competitividade das empresas brasileiras.
O BNDES desempenha um papel crucial ao garantir o financiamento da nova indústria nacional. Em 2023, os investimentos em inovação tiveram um aumento significativo, com o objetivo de atrair mais investidores privados e consolidar a credibilidade do setor. O governo federal anunciou um montante expressivo para financiar a nova política industrial até 2026, impulsionando os negócios digitais e tecnológicos em todo o país.
Além disso, medidas como a prorrogação da Lei de TICs, em discussão no Congresso, visam incentivar o desenvolvimento tecnológico e a inovação no país. É fundamental fortalecer as relações comerciais com os países da América Latina, principalmente parceiros como a Argentina, a fim de impulsionar a indústria nacional e gerar empregos e renda.
O Brasil se mostra preparado para investir e se destacar nessa nova indústria tecnológica e digital. Com a união de esforços do setor público e privado, o país poderá se tornar uma referência global nesse cenário. A construção de uma indústria inovadora, sustentável e competitiva abrirá caminho para um futuro próspero e promissor para o Brasil.
