A exposição agora faz parte do acervo permanente do Senado e estará disponível para visitação pública em frente ao auditório Petrônio Portella. No local, também foi instalado o Plenarinho, mobiliário que compunha a sala das sessões no Palácio Monroe e que passou por um processo de restauração antes de ser reinaugurado.
O evento de abertura contou com a presença do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do presidente da comissão curadora dos 200 anos e primeiro-secretário do Senado, senador Rogério Carvalho, além de outras autoridades como o secretário-geral da Mesa, Gustavo Saboia, e a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka.
O Palácio Monroe teve sua origem como o Pavilhão do Brasil na Exposição Universal de 1904 nos Estados Unidos, sendo posteriormente desmontado e trazido para o Brasil, onde foi remontado no Rio de Janeiro. Como sede do Senado, o Palácio testemunhou eventos políticos cruciais da história do país e contribuiu para o avanço da democracia no Brasil.
Ao ocupar o Palácio Monroe, o Senado aprovou legislação importante, incluindo a que garantiu o voto feminino, as primeiras leis de proteção à criança e ao adolescente, além das leis trabalhistas. O museólogo e curador da exposição, Mateus Menezes, destacou o trabalho de restauração das peças do Plenarinho, que agora conta com recursos inovadores, elementos sonoros, imagens, documentos e publicações.
A inauguração desta exposição é uma forma de preservar a memória e a importância histórica do Palácio Monroe, proporcionando aos brasileiros a oportunidade de reconhecer e refletir sobre sua própria trajetória. O documentário “Crônica da Demolição”, do cineasta Eduardo Ades, retrata a história do Palácio desde a sua demolição em 1976 até a chegada do mobiliário em Brasília para integrar o patrimônio do Senado.