Empresas sediadas na região dispensaram funcionários no início da tarde, enquanto hospitais tiveram que religar geradores para manter o funcionamento, focando nas áreas vitais como internações e emergências. Condomínios precisaram recorrer a caminhões-pipa para abastecer os reservatórios de água, enfrentando dificuldades devido às restrições de circulação desses veículos na área.
Comerciantes também foram prejudicados, classificando a situação como caos, já que a falta de energia afetou a entrega de produtos, como galões de água, devido à paralisação dos elevadores nos prédios. A Enel Distribuição São Paulo confirmou problemas em um dos circuitos da rede de distribuição, que levou ao desligamento preventivo para reconfiguração.
A concessionária informou que mais de 97% dos clientes afetados já tinham tido o fornecimento de energia restabelecido até o final da tarde, com o restante sendo atendido por geradores. Empresas na região afetada começaram a dispensar funcionários após a falta de energia persistir por mais de uma hora, como relataram a assistente social Cláudia Zamboni e o analista de tecnologia da informação Érica Melo.
A situação vem gerando preocupação e transtornos para os moradores e trabalhadores da região central de São Paulo, que aguardam a normalização do fornecimento de energia elétrica para retomar suas atividades de forma segura e desobstruída. A empresa OMA, que administra condomínios residenciais na área afetada, alertou sobre a necessidade de caminhões-pipa para abastecimento de água, ressaltando as dificuldades de circulação desses veículos devido às áreas restritas na região.