A categoria está reivindicando ao Ministério da Gestão (MGI), liderado por Esther Dweck, uma reestruturação e modernização da carreira, com um “alinhamento remuneratório semelhante a carreiras fazendárias de Estado”, como a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Eles solicitam que isso seja feito por meio de um projeto de lei.
O sindicato dos ACE enviou três ofícios ao MGI solicitando a abertura de uma mesa específica para a categoria, no entanto, até o momento, não tiveram resposta e o governo não mostrou disposição para dialogar. A falta de diálogo tem sido motivo de insatisfação para a classe, que considera que a carreira é essencial para a política de neoindustrialização brasileira.
Entre as demandas dos Analistas de Comércio Exterior estão mudanças na nomenclatura do cargo, definição das atribuições por lei e um modelo de remuneração com vencimento básico e parcela adicional variável de acordo com a produtividade do MDIC. O movimento teve início em julho de 2023 e havia sido temporariamente suspenso com a promessa de encaminhamento das demandas ao MGI.
Segundo o sindicato, a operação-padrão pode afetar serviços como análises de atos concessórios de drawback, licenças de importação não automáticas, divulgação da balança comercial e determinações preliminares e finais do departamento de defesa comercial previstas para maio de 2024, além da divulgação de consultas públicas de ex-tarifário. A situação permanece em aberto, aguardando uma possível resposta do governo.