De acordo com Neves, especialista consultado pela agência de notícias, caso haja alguma intercorrência momentânea com os grãos, o açúcar poderá compensar essa redução de demanda. Durante a entrevista realizada no cais santista, enquanto um navio era carregado com toneladas de soja para exportação à Índia, Neves ressaltou a possibilidade de maior demanda pelo açúcar do que o inicialmente previsto.
Diante desse cenário, a empresa responsável pelo terminal de embarque do açúcar em Santos, prevê um aumento significativo nas exportações do adoçante. A estimativa é que as exportações de açúcar passem de 8,1 milhões de toneladas para algo entre 9,3 e 9,5 milhões de toneladas, com a expectativa de alcançar um novo recorde na produção de cana-de-açúcar na safra 2024/25 do centro-sul do Brasil.
Por outro lado, em relação aos grãos, a expectativa da empresa é conseguir elevar os embarques de 5,5 para 6,5 milhões de toneladas. Com dois berços de atracação, a capacidade de operação da empresa é otimizada, permitindo uma melhor distribuição da demanda entre açúcar e grãos.
Além disso, a empresa conta com a parceria da Rumo, que atua no transporte ferroviário, possibilitando receber até 75% dos produtos via ferrovia. Essa sinergia entre os modais de transporte contribui para que a empresa mantenha a plena capacidade de operação ao longo de todo o ano, garantindo eficiência e competitividade no mercado internacional.