A ação visa enfraquecer líderes do crime organizado, dificultando possíveis articulações dentro das prisões e rompendo possíveis vínculos entre os detentos nas regiões onde se encontram as penitenciárias federais. A movimentação de presos entre as unidades é uma medida preventiva adotada pelo sistema penitenciário para garantir a segurança e o controle dentro dos estabelecimentos.
Essa transferência ocorre em meio à busca pelos dois presos que fugiram do presídio de Mossoró há um mês e ainda não foram recapturados. Durante esse período, os fugitivos mantiveram uma família como refém, foram avistados em diferentes comunidades e agrediram um homem em uma propriedade rural de Baraúna, no Rio Grande do Norte.
A Polícia Federal já realizou prisões de indivíduos com ligação às fugas, indicando uma rede de apoio fora do presídio, possivelmente bancada pela facção criminosa Comando Vermelho. As autoridades continuam investigando a possibilidade de que os fugitivos estejam recebendo ajuda, mesmo após mais de um mês da fuga.
Durante as operações de busca, as forças de segurança enfrentaram desafios, como a suposta demora na ação, problemas de comunicação entre as polícias devido a rádios comunicadores em frequências distintas, além de uma disputa entre as forças de segurança para capturar os fugitivos. Houve relatos de que um helicóptero acompanhou as viaturas, comprometendo a discrição da operação.
Ainda assim, as autoridades seguem empenhadas em capturar os fugitivos e desmantelar possíveis redes de apoio, garantindo a segurança da população e a efetividade do sistema penitenciário no combate ao crime organizado. Nos próximos dias, novas informações podem surgir sobre o desfecho desse caso.