Ao chegar à escola secundária em Golianovo, o eleitor encontrou um ambiente tranquilo, sem filas, porém com a presença marcante de policiais tanto do lado de fora quanto dentro do prédio. O processo de identificação do eleitor e a escolha do meio de votação, seja por cédula em papel ou urna eletrônica, foram descritos de forma minuciosa.
Destacou-se a presença de mesários verificando a documentação do eleitor no sistema e a possibilidade de votar em trânsito ou online através de um aplicativo governamental. O sistema eleitoral, que estava em teste em algumas regiões, apresentou lentidão e filas virtuais foram necessárias para resolver o problema.
A escolha entre votar com cédula ou urna eletrônica foi descrita, lembrando a polêmica no Brasil em relação ao voto impresso. No caso russo, a urna eletrônica não emite recibo, o que difere das demandas de eleitores brasileiros. O processo de votação, se marcado por agilidade, também contou com forte policiamento em várias regiões de Moscou, refletindo o clima de segurança e possíveis protestos contra Putin.
Mesmo com a certeza da reeleição de Vladimir Putin, o Kremlin almeja altos índices de participação e votação nestas eleições, visando superar os números do pleito anterior. Com pesquisas indicando ampla vantagem do atual presidente, a abstenção se torna uma preocupação, levando até mesmo alguns bancos a incentivar seus clientes a comparecerem às urnas.
Com mais de 114 milhões de eleitores aptos a votar, a eleição presidencial russa atraiu atenção internacional devido ao cenário político e às peculiaridades do processo eleitoral no país. Mesmo com a previsão de uma vitória esmagadora de Putin, o desenrolar dos eventos e a participação popular continuam sendo acompanhados de perto pela mídia e observadores internacionais.