Liderados pela viúva de Marielle, a vereadora Mônica Benício, do PSOL, os manifestantes fizeram discursos em busca de Justiça. Mônica ressaltou a falta de solução para o crime e expressou sua indignação: “Seis anos de um assassinato como esse sem resposta é dizer que esse tipo de violência ainda é aceito na nossa sociedade com outras Marielles”.
Mônica Benício também falou sobre a dor de completar seis anos sem justiça para o caso e afirmou não criar mais expectativas para a conclusão da investigação, apesar de reconhecer avanços desde o ano anterior.
O dia foi marcado por homenagens em celebração ao legado de Marielle Franco, que foi morta a tiros no Rio de Janeiro em 2018. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que seguirá na luta por justiça, em solidariedade ao Dia Internacional Marielle Franco.
A ministra da Igualdade Social, Anielle Franco, irmã de Marielle, também participou do ato em memória da vereadora e lamentou mais um ano sem respostas pelo assassinato. Familiares e amigos se reuniram em uma missa na Igreja Nossa Senhora do Parto em homenagem a Marielle e Anderson.
Além disso, o Partido dos Trabalhadores (PT) também prestou homenagem à vereadora e mencionou o projeto de lei que propõe tornar o dia 14 de março como o Dia Internacional Marielle Franco, uma data para conscientização das violências vividas por mulheres na política.
Por fim, a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, que está participando da Comissão sobre a Situação da Mulher das Nações Unidas em Nova York, afirmou que continua honrando o legado de Marielle ao lutar por mais mulheres na política e nos espaços de poder. A irmã de Marielle, Anielle, compartilhou fotos íntimas da irmã e expressou sua saudade e desejo de tê-la ao seu lado novamente.
Portanto, o dia foi marcado por emoção, luta por justiça e homenagens à vereadora Marielle Franco, cujo assassinato ainda busca por respostas após seis anos.
