No acumulado em 12 meses até fevereiro, as famílias de renda muito baixa tiveram a menor taxa de inflação, correspondente a 3,56%, enquanto a faixa de renda alta registrou a taxa mais elevada, atingindo 5,44%. Em fevereiro, o grupo alimentos e bebidas foi o principal responsável pelo impacto nas classes de renda mais baixa, com aumentos significativos nos preços de itens essenciais como arroz, feijão, batata, cenoura, ovos e leite. O grupo transporte também teve influência na inflação dos segmentos de menor renda, devido aos reajustes das passagens de ônibus urbano e do transporte público por integração.
Para as classes de renda média, média alta e alta, o principal fator de pressão inflacionária em fevereiro foi o grupo educação, com aumento de 6,1% nas mensalidades escolares. Em relação aos transportes, apesar dos reajustes nos preços da gasolina e do etanol, a queda de 10,7% nas passagens aéreas gerou um alívio na inflação dessas faixas de renda mais elevadas.
Diante desse cenário, as famílias brasileiras estão se adaptando a um aumento generalizado nos preços, o que pode impactar o poder de compra e a qualidade de vida de diferentes grupos sociais. É fundamental que as autoridades econômicas e governamentais estejam atentas a esses movimentos inflacionários e adotem medidas para garantir a estabilidade econômica e o bem-estar da população.