A gripe aviária, que é fatal para as aves e não possui cura, causou uma grande mortalidade entre os mandriões na região antártica, chamando a atenção dos cientistas para a gravidade da situação. A confirmação do vírus na costa antártica reforça a preocupação com a saúde das aves na região, que já foi afetada por surtos da doença no passado.
A detecção do H5N1 na Antártida não é um caso isolado, visto que o vírus já havia sido identificado anteriormente em mandriões pela organização BAS (British Antarctic Survey) em outubro passado. Além disso, em 2023, a gripe aviária causou a morte de aproximadamente 1.300 pinguins-de-humboldt no Chile, afetando cerca de 10% da população dessa espécie.
A propagação da gripe aviária para outras espécies, como os pinguins-de-adélia e os corvos-marinhos antárticos, além do caso de infecção em um homem de 53 anos que ficou internado em estado grave por quase três meses, levanta a necessidade de medidas urgentes para conter a disseminação do vírus na região. As autoridades locais e os pesquisadores estão em alerta para monitorar e controlar a situação, a fim de proteger a vida selvagem e a saúde humana na Antártida.