Para 2025, que também está no radar da política monetária, a projeção se manteve em 3,51%, indicando uma certa estabilidade nesse cenário. Considerando as 55 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2024 passou de 3,70% para 3,75%, o que reflete um movimento de ajuste por parte dos especialistas.
Já para 2026, a projeção continuou em 3,50% pela 36ª semana consecutiva, o que evidencia uma certa consistência nas previsões para o médio prazo. As estimativas do Relatório de Mercado Focus seguem acima do centro da meta para a inflação, que é de 3,00%, indicando uma preocupação dos economistas em relação à trajetória dos índices de preços.
O Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou no fim de janeiro projeções para o IPCA de 2024 e 2025, mantendo as expectativas em 3,5% e 3,2%, respectivamente. O colegiado também decidiu pela quinta vez consecutiva reduzir a Selic em 0,50 pp, para 11,25% ao ano, em uma tentativa de estimular a economia frente aos desafios apresentados pela pandemia.
No curto prazo, os economistas reduziram a expectativa para a inflação suavizada nos próximos 12 meses, passando de 3,60% para 3,51%. Esses dados reforçam a importância de acompanhar de perto as projeções econômicas e as decisões do Banco Central para entender o panorama inflacionário do país. Ainda há incertezas em relação à publicação do decreto que regulamenta a meta de inflação contínua a partir de 2025, mas espera-se que novidades nesse sentido possam surgir em breve.