O ministro lembrou também que, em janeiro, torres de transmissão de energia elétrica foram derrubadas em diferentes partes do país em possíveis atos de sabotagem. Essas circunstâncias levaram Silveira a tomar medidas cautelares para investigar a possibilidade de o apagão ter sido resultado de uma ação intencional. No entanto, o ministro preferiu não usar o termo “apagão”, alegando que isso poderia gerar pânico na população e transmitir a ideia de que o suprimento energético estaria em risco.
Durante a mesma audiência, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, revelou que já foram identificadas duas causas que contribuíram para o apagão. Além do desligamento de uma linha de transmissão, atribuído a uma atuação indevida do sistema de proteção, os técnicos identificaram falhas em equipamentos, como o regulador de tensão de uma usina, que demorou mais tempo do que o esperado para entrar em operação após a falha na linha de transmissão.
Apesar de o fornecimento de energia ter sido restabelecido, o ONS decidiu reduzir o volume de energia elétrica disponível na rede como medida de precaução. Isso foi feito cortando parte da produção eólica e solar e reduzindo o fluxo de energia nas linhas de transmissão que conectam diferentes regiões do país. Essa medida foi tomada devido à falta de uma identificação definitiva das causas do apagão.
Apesar dos esforços do governo para esclarecer o ocorrido, muitos brasileiros ainda estão preocupados com a segurança do sistema elétrico. Portanto, é importante que sejam identificadas todas as causas do apagão e adotadas medidas para evitar que eventos semelhantes ocorram no futuro. A confiabilidade do fornecimento de energia é essencial para o desenvolvimento do país e para o bem-estar da população.