O estudo destacou que o Brasil foi capaz de interromper a autocratização antes que se concretizasse e, mesmo ainda sendo considerado uma democracia eleitoral e não liberal, houve uma melhora significativa em seu posicionamento no ranking de democracias. Um dos fatores apontados pelo senador como essencial para essa guinada democrática foi o combate à desinformação, especialmente aquela que deslegitimava as eleições e lançava desconfiança sobre o sistema eleitoral.
O parlamentar ressaltou que, segundo o estudo, a presidência de Jair Bolsonaro foi marcada por ataques à mídia, restrições à liberdade acadêmica, tentativas de minar o sistema eleitoral e conflitos com os demais poderes. No entanto, a derrota de Bolsonaro nas eleições representou, de acordo com a análise da V-Dem, um ano de refutação de suas políticas e o fim de suas transgressões.
Humberto também destacou a importância das respostas dadas pela Justiça Eleitoral e pelo Supremo Tribunal Federal no combate à disseminação de informações falsas e às tentativas de deslegitimar o processo eleitoral. Além disso, o estudo ressaltou a imparcialidade e a liberdade das eleições no Brasil, sem qualquer fraude demonstrada desde a introdução das urnas eletrônicas em 1996.
Portanto, o Brasil obteve reconhecimento internacional pela sua capacidade de preservar a democracia e utilizar as eleições como instrumento de fortalecimento do sistema democrático, conforme apontado pela V-Dem.
