Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, a advogada Tanieli Telles de Camargo ressaltou as condições precárias em que Geraldo se encontrava no momento dos ataques. Segundo ela, ele estava descalço, com os pés machucados e sem celular, características que corroboram com a situação de vulnerabilidade em que vivia nas ruas.
Mesmo com o voto favorável à inocência de Geraldo, a advogada destacou que ele ainda está utilizando tornozeleira eletrônica e cumprindo as medidas cautelares impostas pelo processo. A defesa conseguiu demonstrar que ele não fazia parte dos manifestantes que destruíram a Praça dos Três Poderes naquela data.
O caso de Geraldo Filipe da Silva levanta questões sobre a importância de se analisar cada situação de forma individual e considerar as circunstâncias de cada réu. A atuação do ministro Moraes neste caso mostra a sensibilidade do judiciário em avaliar as particularidades de cada processo e garantir a justiça para os envolvidos.
É fundamental que casos como esse sejam acompanhados de perto pela sociedade e pela imprensa, para garantir a transparência e a equidade nas decisões judiciais. A defesa de Geraldo Filipe da Silva comprova que é necessário analisar o contexto de cada acusado para evitar injustiças e garantir que a justiça seja feita de forma imparcial e justa.