A pesquisa utilizou como base a base de dados Scopus da Elsevier, que permitiu analisar de forma detalhada a presença das mulheres na ciência, especialmente nas áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). De acordo com o relatório, a porcentagem de mulheres nessas áreas passou de 35% em 2020 para 45% em 2022, evidenciando um avanço significativo.
Apesar dos avanços, ainda existem desafios a serem superados no que diz respeito à equidade de gênero na ciência. Um dos obstáculos identificados foi a redução da presença de mulheres à medida que a carreira avança, com menos mulheres sendo autoras ou coautoras em publicações científicas conforme aumenta seu tempo de experiência.
Além disso, o relatório apontou a predominância de homens em determinadas áreas, como matemática, ciência da computação e engenharia, onde as mulheres representam apenas uma pequena parcela dos profissionais. Outro dado preocupante foi a disparidade na concessão de patentes de inovação, com os homens acumulando significativamente mais direitos do que as mulheres.
Diante desses dados, fica evidente a necessidade de medidas que promovam a igualdade de gênero na ciência, garantindo que as mulheres tenham as mesmas oportunidades de desenvolvimento e reconhecimento no campo da pesquisa. A valorização do trabalho das pesquisadoras é fundamental para garantir avanços significativos e uma representatividade mais equilibrada no cenário científico nacional.