Outra sugestão é o livro “Vozes afro-atlânticas”, escrito por Rafael Domingos Oliveira e publicado pela editora Elefante. Esta obra não ficcional é baseada em pesquisas de autobiografias de pessoas negras escravizadas entre os séculos XVIII e XIX. O autor destaca as vozes historicamente silenciadas e marginalizadas dos afrodescendentes, traçando paralelos entre suas experiências ao redor do Atlântico. É uma leitura essencial para compreender as colaborações e visões de mundo das populações africanas escravizadas.
Por fim, destaca-se o romance “Pelourinho”, de Tierno Monénembo, publicado pela editora Nós. Ambientado no centro de Salvador, na Bahia, o livro narra a história de um escritor africano em busca de seus primos perdidos no tráfico de pessoas escravizadas. Com personagens cativantes como Innocencio e Leda-pálpebras-de-coruja, a trama mescla leveza e profundidade, proporcionando uma experiência de leitura envolvente e reflexiva.
Além dessas obras, os leitores são convidados a explorar a diversidade dos livros “Devir quilombola”, de Mariléa de Almeida, e “Mundo real”, de Brandon Taylor, que abordam temas como a política quilombola e as experiências universitárias de um jovem em meio a tragédias familiares. Com narrativas tocantes e universais, esses livros prometem emocionar e provocar reflexões sobre a vida e o mundo que nos cerca. Portanto, fica a dica para quem busca se aventurar por novas histórias e descobrir novos horizontes literários.