Durante a campanha eleitoral de 2022, Pietra Bertolazzi fez comentários comparando a primeira-dama a Michele Bolsonaro, esposa do então adversário Jair Bolsonaro. Suas declarações apontavam Janja de forma negativa, associando-a a imagens que visavam desqualificá-la no cenário político. Segundo a maioria dos ministros do TSE, esses comentários tinham o propósito de influenciar o processo eleitoral e atingir indiretamente o candidato Lula.
Entre os ministros que votaram pela condenação, destaca-se o voto do ministro Floriano de Azevedo Marques, que considerou a acusação de uso de maconha como algo irrelevante e ofensivo. Além disso, a ministra Cármen Lúcia ressaltou o tom sexista das declarações, destacando a violência e desqualificação dirigidas especialmente às mulheres.
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, também apoiou a condenação, considerando as declarações de Bertolazzi como uma campanha negativa clara para favorecer um candidato em detrimento do outro. Com isso, a maioria dos ministros decidiu pela multa à influenciadora, com apenas a ministra Isabel Galotti discordando da gravidade das ofensas.
A Agência Brasil tentou entrar em contato com Pietra Bertolazzi para obter seu posicionamento sobre o caso. A decisão do TSE reforça a importância de combater a disseminação de informações falsas e discursos de ódio no contexto político, visando uma eleição justa e democrática para todos os envolvidos.