Os representantes dos dois partidos, juntamente com outros parlamentares da oposição, estiveram presentes na entrevista coletiva. A líder do PSOL na Câmara Municipal, vereadora Elaine do Quilombo Periférico, ressaltou que o pedido de CPI não está relacionado exclusivamente a esse último incidente. Ela destacou preocupação com a modalidade emergencial adotada pela Prefeitura, classificando-a como uma possível má gestão municipal. Segundo a vereadora, a CPI é necessária para analisar de forma mais abrangente todos os contratos emergenciais celebrados.
Durante o evento com a imprensa, Elaine anunciou que a bancada também abriu uma representação no Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e pretende convocar Marcos Monteiro para prestar esclarecimentos perante a Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente. Já o vereador Manoel Del Rio, vice-líder do PT na Câmara Municipal, informou que solicitou esclarecimentos ao Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM-SP) em relação às obras emergenciais na cidade.
Durante a coletiva, os vereadores mencionaram que estão em busca das 19 assinaturas necessárias para protocolar o pedido de CPI, que posteriormente será apreciado pelas bancadas na reunião do Colégio de Líderes. A implementação da CPI depende da aprovação de 28 votos no Plenário. Os parlamentares salientaram a importância de averiguar os indícios levantados, reforçando a necessidade de transparência nas obras emergenciais realizadas pela Prefeitura.
Além da presença de Elaine do Quilombo Periférico e Manoel Del Rio, também estiveram presentes na coletiva os vereadores Celso Giannazi, João Ananias, Luana Alves, Professor Toninho Vespoli e Silvia da Bancada Feminista. A expectativa é de que a investigação proposta pela CPI possa trazer luz sobre os contratos emergenciais em São Paulo e garantir a transparência e a fiscalização necessárias para assegurar o interesse público.