Ben Gvir, conhecido por seu histórico de incitação, não faz parte do Gabinete de Guerra reduzido e tem proposto medidas polêmicas, como restringir o acesso de árabes-israelenses ao local durante o Ramadã, agravando a tensão existente. Enquanto isso, agências de segurança como o Shin Bet e o exército israelense defendem um acesso mais amplo, incluindo mulheres palestinas com mais de 50 anos e homens palestinos com mais de 60, visando aliviar a pressão existente.
A discussão sobre o acesso ao Monte do Templo durante o Ramadã é permeada por interesses políticos e a sensibilidade do momento não passa despercebida por autoridades como Benny Gantz e Gadi Eisenkot, que buscam evitar um desdobramento negativo que poderia desencadear um conflito maior. O risco de transformar a situação em uma guerra religiosa de proporções ainda maiores é uma possibilidade que preocupa líderes israelenses, que buscam um equilíbrio delicado nesse cenário tenso.
Dessa forma, as decisões acerca do acesso de fiéis muçulmanos ao Monte do Templo durante o Ramadã em Jerusalém estão no centro de intensas discussões entre autoridades israelenses, em um esforço para encontrar uma solução que preserve a estabilidade na região e evite escaladas desnecessárias de conflito. A sensibilidade do momento e a necessidade de evitar erros de cálculo que possam desencadear consequências indesejadas guiam essas negociações delicadas.