Identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, apelidado de Tatu, Deisinho, os fugitivos são associados à facção criminosa Comando Vermelho, de acordo com as investigações em andamento. A presença deles em áreas rurais próximas à penitenciária de Mossoró tem gerado tensão e mobilizado um grande contingente policial na tentativa de recapturá-los.
Após tentativas fracassadas de invasão domiciliar e avistamentos de testemunhas, acredita-se que os fugitivos ainda estejam na região do Rio Grande do Norte, próxima à divisa com o estado do Ceará. As autoridades realizam buscas intensas, com foco nas áreas de mata e assentamentos rurais próximos à cidade de Mossoró.
A investigação conduzida pela Polícia Federal aponta para a existência de uma rede de apoio ao Comando Vermelho, a qual está fornecendo suporte logístico aos foragidos. Essa rede inclui desde alimentação, transporte e armamento, o que aumenta a preocupação das autoridades sobre a capacidade dos fugitivos de se manterem em fuga por tempo indeterminado.
As autoridades detalham que a rede de apoio foi acionada logo após a fuga dos presos, o que permitiu que eles estabelecessem comunicação com membros da facção criminosa e familiares que lhes ofereceram abrigo e proteção. O envolvimento de indivíduos com antecedentes criminais, incluindo registros de envolvimento com o Comando Vermelho, reforça a gravidade da situação e a necessidade de uma resposta policial e de segurança pública eficaz.
A prisão de um dos envolvidos na rede de apoio e a intensificação das buscas nas áreas de fronteira entre o Rio Grande do Norte e o Ceará são indicativos da seriedade com que as autoridades estão lidando com essa situação de fuga de presos de alta periculosidade. Espera-se que a operação policial resulte na recaptura dos foragidos e na desarticulação da rede de apoio criminosa.