Emissões de dióxido de carbono atingem novo recorde em 2023, impulsionadas pela queda na produção hidrelétrica devido à seca.

Segundo informações divulgadas pela Agência Internacional de Energia (AIE), as emissões mundiais de dióxido de carbono vinculadas à energia tiveram um aumento de 1,1% no ano de 2023, alcançando um novo recorde. Esse resultado foi especialmente impactado pela queda na produção hidrelétrica devido à seca.

As emissões de CO2, que correspondem a quase 90% das emissões provocadas pelo homem, aumentaram em 410 milhões de toneladas, atingindo a marca de 37,4 bilhões no ano passado. A organização sediada em Paris ressaltou que, apesar do aumento, houve uma desaceleração em comparação com o ano de 2022, quando as emissões de dióxido de carbono cresceram 490 milhões de toneladas.

Esses dados refletem a importância de buscar alternativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas. A dependência de fontes de energia que geram grande quantidade de dióxido de carbono, como a produção hidrelétrica, evidencia a necessidade de investir em fontes mais sustentáveis e limpas.

Diante desse cenário, é fundamental que governos, empresas e a sociedade como um todo priorizem a transição para uma economia de baixo carbono. Medidas como a ampliação do uso de energias renováveis, o estímulo ao transporte público e a implementação de práticas mais sustentáveis nas indústrias são essenciais para reduzir as emissões e mitigar os impactos das mudanças climáticas.

Portanto, a divulgação desses dados pela AIE serve como um alerta para a urgência de ações concretas e eficazes no combate às emissões de dióxido de carbono e na preservação do meio ambiente para as gerações futuras.

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