De acordo com o ex-comandante, os bombeiros realizam a poda e o manejo de árvores apenas em situações de emergência, com a avaliação de risco feita por um profissional especializado. Mello enfatizou que os bombeiros não cortam árvores, mas sim removem o risco, realizando a poda ou movimentação necessária para garantir a segurança da região.
Durante seu depoimento, Mello destacou que, após a tempestade de novembro, ficou evidente a necessidade de agilizar a atuação dos bombeiros na poda preventiva de árvores em risco. Para isso, foi estabelecido um canal direto entre a corporação e a concessionária de energia, a Enel, para facilitar o desligamento da eletricidade e permitir que os bombeiros realizassem as intervenções necessárias.
Em relação ao corte de árvores após a tempestade, Mello mencionou a dificuldade enfrentada devido ao grande número de ocorrências na cidade. Além disso, ele falou sobre a mudança nas regras da atividade delegada, que passaram a permitir que bombeiros de folga trabalhem na poda preventiva por meio de convênio com a Prefeitura.
Os vereadores da CPI da Enel também se manifestaram durante a reunião. A vereadora Elaine do Quilombo Periférico ressaltou a importância de definir responsabilidades na poda de árvores, enquanto o vereador João Jorge destacou a colaboração do Corpo de Bombeiros na prevenção de quedas de árvores na cidade, enfatizando a importância de criteriosidade na remoção de árvores em risco.
A CPI da Enel foi instalada em novembro do ano passado com o objetivo de investigar a atuação da concessionária de energia em São Paulo. A demora no restabelecimento da eletricidade após a tempestade de novembro motivou a criação da comissão, que tem como membros diversos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo. A reunião contou com a presença dos integrantes da CPI, que discutiram sobre os desafios e responsabilidades relacionados à poda de árvores na cidade.