Reforma do calendário por Júlio César: o surgimento do calendário juliano e dos anos bissextos para correção dos erros do antigo calendário romano.

No ano de 46 a.C., o imperador romano Júlio César decidiu realizar uma reforma no calendário romano vigente, que era baseado no calendário lunissolar. Seu objetivo era corrigir os erros existentes e criar um novo calendário que fosse mais preciso e baseado no ciclo solar.

Para ajudá-lo nessa empreitada, Júlio César consultou o astrônomo Sosígenes, que era um renomado estudioso da astronomia na época. Sosígenes aconselhou o imperador a adotar um calendário com 365 dias e seis horas, seguindo o formato utilizado pelos egípcios. A cada quatro anos, um dia extra seria adicionado em fevereiro, criando assim os anos bissextos.

No processo de alinhamento com o ciclo solar, Júlio César decretou um ano de 15 meses, totalizando 445 dias, para compensar a defasagem existente. Isso significou a adição de 90 dias e dois meses extras ao calendário. Além disso, houve a mudança de início do ano, que passou a ser em 1º de janeiro, ao invés de março.

Uma curiosidade interessante é que antes da reforma de Júlio César, o ano era contado em apenas 10 meses de trabalho, pois os meses restantes não eram considerados devido à falta de atividades agrícolas durante o inverno.

O chamado calendário juliano, implementado por Júlio César, permaneceu em uso até o ano de 1582, quando o Papa Gregório XIII decidiu realizar novos cálculos e ajustes, dando origem ao calendário gregoriano que utilizamos atualmente. Essa reforma foi fundamental para a padronização e organização do tempo, facilitando a vida das pessoas e auxiliando em diversas atividades cotidianas.

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