Conflito em Gaza: Acusações de crimes de guerra contra Israel e lançamento de projéteis indiscriminados pelo Hamas porque a guerra em Gaza precisa acabar.

A situação na Faixa de Gaza atingiu um ponto crítico, segundo declarações feitas por um representante da ONU. O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Políticos, Tayé-Brook Zerihoun, fez duras críticas a Israel, acusando o país de promover violações profundas contra os palestinos.

Zerihoun afirmou que, ao longo dos 56 anos de ocupação israelense, os palestinos têm sido submetidos a sistemas de controle discriminatórios que restringem seus direitos fundamentais, como o direito de locomoção e a igualdade de acesso a moradia, saúde, trabalho, educação e vida familiar. Além disso, ele destacou o impacto do bloqueio de 16 anos na Faixa de Gaza, que manteve a maioria dos seus 2,2 milhões de habitantes em cativeiro e destruiu a economia local.

O representante da ONU também acusou Israel de lançar milhares de toneladas de munição em Gaza, incluindo armas que causam danos devastadores às populações civis. Ele ressaltou que a organização registrou diversos incidentes que podem ser considerados crimes de guerra pelas forças israelenses, bem como indícios de alvos indiscriminados ou desproporcionais que violam o direito internacional humanitário.

No entanto, Zerihoun não poupou críticas ao Hamas, afirmando que o lançamento de projéteis indiscriminados por grupos armados palestinos em Israel também viola o direito humanitário internacional. Ele expressou preocupação com a situação humanitária na região, alertando que a população de Gaza está correndo risco iminente de fome e enfrenta graves problemas de acesso à água potável e cuidados de saúde.

Diante desse quadro alarmante, o representante da ONU enfatizou a urgência de se buscar uma solução pacífica para o conflito, investigar as violações de direitos humanos e responsabilizar os envolvidos. Ele ressaltou que a comunidade internacional não pode mais se calar diante das violações flagrantes que vêm ocorrendo na região e que é preciso agir em prol da paz e da justiça.

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