Durante seu discurso, o deputado foi vaiado e chamado de “fascista”, “golpista” e “fora, Salles” pelos presentes na sessão. Outro deputado, Rodolfo Nogueira, também criticou o MST, dizendo que o movimento representa “40 anos de destruição”.
A reação dos presentes não foi positiva, com fortes vaias e gritos de “fascista” sendo direcionados aos deputados. O clima tenso na sessão ainda contou com a Frente Parlamentar Invasão Zero divulgando uma moção de repúdio contra a realização da homenagem.
Representantes do governo, como a deputada Maria do Rosário e o líder José Guimarães, também se manifestaram, destacando o respeito e a importância da democracia no ambiente parlamentar. A sessão, iniciada a partir de requerimentos do PSOL e do PT, contou com a participação de ministros do governo Lula, Paulo Teixeira e Sônia Guajajara, que enfatizaram o papel combativo e exitoso do MST na defesa dos direitos dos trabalhadores rurais.
O discurso do presidente da Câmara, Arthur Lira, lido por Maria do Rosário, destacou a relevância do MST ao longo de suas quatro décadas de existência, elogiando a atuação do movimento em defesa da democracia e combate às injustiças sociais. A sessão solene foi marcada por tensão e divergências de opiniões, refletindo a polarização política atual no cenário brasileiro.