A Lei da Restauração da Natureza impõe aos países da União Europeia a obrigação de implementar medidas para restaurar pelo menos 20% de suas terras e 20% de suas águas territoriais até o ano de 2030. A aprovação da lei foi feita com uma margem estreita, com 329 votos a favor e 275 contrários. Curiosamente, o maior partido no Parlamento, o Partido Popular Europeu (PPE), votou contra a legislação, alegando solidariedade com os agricultores que têm protestado em diversos países da UE.
O eurodeputado socialista espanhol César Luena, relator do projeto, destacou a importância da aprovação da lei, afirmando que este é um marco na transição da proteção e conservação da natureza para a sua restauração. Além disso, Luena ressaltou que a legislação contribuirá significativamente para o cumprimento dos compromissos internacionais em questões ambientais, ao mesmo tempo que buscará conciliar a restauração de ecossistemas degradados com a proteção do setor agrícola.
A expectativa agora é de que o texto entre em vigor assim que for formalmente adotado pelos 27 países do bloco. Com a aprovação da Lei da Restauração da Natureza, a União Europeia dá um passo importante na direção da preservação ambiental e na construção de um futuro mais sustentável para as gerações futuras.