Essas declarações surgiram em meio a uma polêmica gerada pelas palavras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou os bombardeios de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto. Em resposta, o ministro israelense de Relações Exteriores, Israel Katz, afirmou que Lula seria considerado “persona non grata” após tal comentário.
Durante a manifestação, o senador Magno Malta (PL-ES) também criticou a declaração de Lula, afirmando ao final de seu discurso: “Nós amamos Israel.” O evento foi convocado em apoio ao presidente Bolsonaro, que recentemente foi alvo da operação Tempus Veritatis da Polícia Federal. Nessa operação, ocorrida no dia 8 deste mês, Bolsonaro teve que entregar seu passaporte às autoridades, que investigam sua suposta participação em uma articulação para impedir as eleições de 2022 ou a posse de Lula.
A presença de figuras políticas importantes e as declarações em relação a Israel evidenciam a complexidade das relações entre os países envolvidos. A manifestação na Avenida Paulista se tornou um palco para manifestações políticas e posicionamentos em meio a um cenário de tensionamento político e diplomático.