Chanceleres de 19 economias globais se reúnem no Rio de Janeiro para discutir reformas de governança global no G20

Nesta quinta-feira (22), a cidade do Rio de Janeiro se tornou o centro das atenções para representantes das 19 maiores economias do mundo, além de delegações da União Europeia, União Africana, 11 países e 13 organismos internacionais, que se reuniram para o segundo e último dia do encontro de chanceleres do G20. O principal tema em discussão foi as reformas do sistema de governança global, uma das prioridades da presidência brasileira no organismo multilateral.

No primeiro dia de discussões, as divisões sobre as guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia marcaram o clima do encontro. A busca por soluções e abordagens conjuntas para esses conflitos foi destaque durante as reuniões, levando a debates intensos entre os representantes presentes.

Ao final do encontro, os participantes devem estabelecer a data da próxima reunião ministerial, prevista para o próximo mês em Nova York. A expectativa é de que a força do grupo seja demonstrada, uma vez que a última reunião acontecerá à margem da Assembleia-Geral da ONU em setembro, dois meses antes da cúpula de líderes do G20 no Rio. Neste evento, espera-se a divulgação de um comunicado conjunto com os resultados da presidência brasileira.

Além das discussões políticas e econômicas, o transporte das delegações oficiais dos eventos do G20 no Brasil chamou a atenção. Foi anunciado que, até novembro, os veículos híbridos e flex serão utilizados para esse fim, como parte de um acordo de cooperação entre o ministério das Relações Exteriores e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). A medida visa reforçar a importância do uso de fontes limpas de energia e a preocupação com o meio ambiente.

Com a presença de tantas lideranças globais e a diversidade de temas em pauta, o encontro de chanceleres do G20 no Rio de Janeiro certamente terá repercussões significativas nas relações internacionais e na formulação de políticas globais. A expectativa é de que as discussões e acordos estabelecidos durante esses dias influenciem o cenário político e econômico mundial nos próximos meses.

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