Segundo o senador, essa reunião é denominada Trilha de Sherpas e faz parte da coordenação do grupo para discutir os pontos principais da agenda de cúpula prevista para o fim do ano. Além disso, Kajuru enfatizou que na semana seguinte acontecerá a Trilha de Finanças, que abordará assuntos macroeconômicos e reunirá ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais das maiores economias do mundo, em São Paulo.
O Brasil assumiu a presidência rotativa do G20 em dezembro e, de acordo com o senador, tem o objetivo ambicioso de dar visibilidade a três pontos principais: combate à fome, pobreza e desigualdade; desenvolvimento sustentável; e reforma da governança global. O país sediará 130 reuniões ao longo de 2024, distribuídas por 14 capitais das cinco regiões brasileiras, com o intuito de descentralizar a organização do evento e fomentar o turismo e atrair investimentos para as principais cidades do país. As discussões culminarão na Cúpula do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.
Para o senador, o Brasil tem a oportunidade de colher muitos frutos com a presidência do G20 durante um ano. Além disso, o Itamaraty já anunciou uma nova reunião de chanceleres do G20 para setembro, em paralelo à Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.
Kajuru ressaltou que o encontro vai debater especificamente a necessária reforma da governança global, inclusive da própria Organização das Nações Unidas, um requisito do Brasil que tem conquistado apoio de vários países. Este tema já começará a ser discutido na segunda sessão do encontro ministerial no Rio de Janeiro.