Em Londres, o FTSE 100 cedeu 0,73%, aos 7.662,51 pontos. A ação do HSBC respondeu pela maior queda do índice, com recuo de 8,34%. O banco britânico divulgou um prejuízo inesperado de US$ 153 milhões no último trimestre de 2023, em comparação com o lucro de US$ 4,38 bilhões no mesmo período do ano anterior. Esse desempenho foi atribuído, principalmente, a baixas contábeis da participação no Bank of Communications, um dos maiores credores da China, no qual o HSBC detém 19%. As ações da Glencore também recuaram 1,10%, após uma queda no Ebitda ajustado anualmente devido aos preços do carvão. No entanto, a agência de análise de crédito S&P Global manteve a perspectiva estável para o HSBC, acreditando que o perfil de crédito do banco permanecerá robusto no próximo período de dois anos.
Por outro lado, em Paris, o CAC-40 subiu 0,22%, aos 7.812,09 pontos, impulsionado pelo Carrefour, que teve um aumento de 4,74% após superar as expectativas de lucro e anunciar um programa de recompra de ações. Na outra ponta, a Edenred teve uma queda de 11,53%. Em Frankfurt, o DAX ganhou 0,29%, aos 17.118,12 pontos, enquanto em Madri, o Ibex-35 subiu 0,69%, aos 10.107,20 pontos. O PSI-20 de Lisboa terminou em alta de 0,39%, aos 6.250,49 pontos, e o FTSE MIB, referencial de Milão, avançou 1,00%, aos 32.018,17 pontos.
Esses resultados na Europa refletem a cautela dos investidores diante das incertezas sobre a economia global e também demonstram a importância das notícias corporativas e dos balanços financeiros no cenário dos mercados. À medida que a divulgação dos resultados das empresas continuarem sendo acompanhados de perto, a expectativa é que as bolsas europeias permaneçam oscilando, acompanhando o desempenho de grandes companhias e a sua capacidade de se adaptar às condições do mercado.