Pastore teve uma carreira brilhante, atuando como professor, consultor e ocupando o cargo de presidente do Banco Central entre 1983 e 1985, nos últimos anos da ditadura militar. Além disso, foi secretário da Fazenda de São Paulo entre 1979 e 1983. Seu legado inclui a fundação e a presidência do Centro de Debate de Políticas Públicas, organismo que reúne economistas e pensadores.
A notícia do falecimento de Pastore provocou grande comoção entre autoridades e instituições nacionais. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, destacou a importância do economista, afirmando que sua morte representa uma perda significativa para o país.
O Banco Central também lamentou a morte de Pastore, destacando sua contribuição para a estabilidade econômica e o crescimento sustentável do Brasil. Além disso, a instituição ressaltou sua atuação na resolução do problema do endividamento externo brasileiro, sua influência acadêmica e seu reconhecimento pelos principais economistas do país.
O Centro de Debate de Políticas Públicas lamentou a perda de seu fundador, destacando o impacto de Pastore na formação de várias gerações de economistas e sua dedicação aos debates em fóruns acadêmicos. A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) também exaltou a trajetória de Pastore, definindo-o como um dos economistas mais renomados do país.
O velório de Affonso Celso Pastore será realizado no cemitério Morumbi, na capital paulista, das 13h às 17h. O Brasil se despede de um grande intelectual e defensor das políticas econômicas, cujo legado certamente será lembrado e consultado por muitas gerações futuras.