A manifestação aconteceu em meio a uma crise diplomática entre Brasil e Israel, desencadeada a partir de uma declaração do ex-presidente Lula comparando os ataques israelenses à Faixa de Gaza ao Holocausto. A Corte máxima da ONU convidou governos a se manifestarem sobre a questão, antes que seus magistrados também se pronunciem, atendendo a um pedido da Assembleia Geral da ONU.
O governo brasileiro, sob gestão de Lula, tem demonstrado uma posição histórica de solidariedade com o povo palestino, condenando os crimes de guerra de Israel em Gaza. Em outubro passado, o presidente brasileiro foi um dos primeiros líderes mundiais a exigir um cessar-fogo, expressando sua preocupação com a população inocente de Gaza que não deveria pagar o preço pela guerra. Além disso, o Brasil acolheu refugiados palestinos de Gaza e apoiou a petição da África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça.
O Brasil se juntou a outros países na luta por justiça e pelo fim da ocupação israelense, apoiando medidas para determinar que Israel cesse imediatamente todos os atos que possam constituir genocídio ou crimes relacionados, de acordo com a Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio. A postura do Brasil representa um compromisso com os direitos humanos e a busca por uma solução pacífica e duradoura para o conflito entre Israel e Palestina.