Essa iniciativa faz parte de um esforço do governo para otimizar os recursos disponíveis, e direcionar investimentos provenientes da nova Tabela SUS Paulista, que destina cerca de R$ 2,8 bilhões anualmente a Santa Casas e entidades filantrópicas. A intenção é pactuar os procedimentos necessários em cada região, de forma compartilhada com todos os municípios, visando uma melhor distribuição dos recursos.
No mês de janeiro deste ano, a Secretaria da Saúde realizou um seminário para aprofundar o debate sobre soluções para as três áreas mais relevantes observadas pelo programa de Regionalização: saúde mental, oncologia e cardiologia. Segundo Renilson Rehem, coordenador do programa de Regionalização da Saúde, as principais necessidades de cada cidade foram identificadas e resultaram no lançamento de novas políticas e programas que já foram implementados pelo Governo de SP, como a nova Tabela SUS Paulista e o IGM SUS Paulista.
A primeira cidade a receber a segunda etapa da oficina será Sorocaba, seguida de outras regiões como Bauru, Marília, Presidente Prudente, Araçatuba, São José do Rio Preto, Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Registro e cidades da Grande São Paulo. Ações desse tipo são fundamentais para diminuir desigualdades e aumentar a eficiência do gasto público, ampliando a oferta de serviços e reduzindo as filas e a distância que as pessoas precisam percorrer para conseguir atendimento.
Além disso, em vigor desde 1° de janeiro de 2024, a nova Tabela SUS Paulista vai pagar até cinco vezes mais pela realização de procedimentos médicos e hospitalares realizados pelo SUS aos prestadores filantrópicos. Com recursos do Tesouro Estadual, o Governo de São Paulo fará investimentos adicionais de cerca de R$ 2,8 bilhões anualmente em Santas Casas e entidades filantrópicas em todas as regiões do Estado.
Outra iniciativa importante é o Incentivo à Gestão Municipal, que eleva os repasses estaduais aos municípios, de maneira escalonada, conforme a vulnerabilidade de cada cidade. O valor total do aporte alcança quase R$ 700 milhões por ano. Com o projeto Gabinete 3D, o governo busca otimizar os serviços oferecidos à população e a articulação entre secretários do Estado e gestores de cada município. O nome da ação remete aos três “Ds” que regem a gestão: Diálogo, Dignidade e Desenvolvimento.
Essas iniciativas mostram o compromisso do Governo de São Paulo em garantir uma saúde de qualidade para todos os seus cidadãos, e o esforço em otimizar os recursos disponíveis para atingir esse objetivo.
