Pimenta acusa o chanceler de atribuir opiniões ao ex-presidente que jamais foram ditas por ele. Além disso, o ministro voltou a defender Lula e negou qualquer declaração por parte do líder brasileiro que direcionasse críticas ao povo judeu ou negasse o holocausto.
“É importante ressaltar que Lula condena o massacre da população civil de Gaza promovido pelo governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu, que já matou mais de 30 mil palestinos, entre eles, 10 mil crianças”, afirmou Pimenta.
A declaração do ministro da Secom surge em um momento de tensão entre o governo brasileiro e líderes internacionais, especialmente dentro do contexto geopolítico que envolve Israel e Palestina. Além disso, a retomada das relações diplomáticas e comerciais com diversos países tem sido um desafio para o presidente Jair Bolsonaro.
A postura de Pimenta reflete a tentativa do governo brasileiro de se posicionar em relação aos conflitos mundiais e acusações que envolvem nações soberanas. A defesa veemente de Lula e a condenação do governo de Netanyahu por parte do ministro da Secom evidenciam a importância das relações internacionais para a política externa brasileira.
O chanceler israelense ainda não se pronunciou publicamente sobre as acusações do ministro brasileiro. Espera-se que um comunicado oficial seja divulgado nos próximos dias, a fim de esclarecer os pontos levantados por Paulo Pimenta.
A tensão diplomática entre Brasil e Israel, somada à postura firme de Pimenta em defender Lula, reforça a complexidade das relações no âmbito internacional e a importância de posicionamentos claros por parte do governo brasileiro.
