Prefeito de São Paulo evita defender Bolsonaro em investigações de suposta tentativa de golpe de Estado.

O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), esteve no centro das atenções nesta segunda-feira (19) após a posse de Aldo Rebelo e José Renato Nalini como secretários de Relações Internacionais e de Mudanças Climáticas, respectivamente. Durante essa ocasião, ele foi questionado sobre sua opinião a respeito das investigações relacionadas a uma suposta tentativa de golpe de Estado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nunes se esquivou da pergunta e não respondeu diretamente se defende ou não Bolsonaro das acusações, afirmando: “Não sou advogado, quem defende o presidente Bolsonaro é o advogado dele nos autos aos quais ele está respondendo”. O prefeito preferiu focar em seu apoio às instituições e ao Judiciário, ressaltando sua crença no artigo 5º da Constituição, que assegura a presunção de inocência e o direito à defesa.

Durante a posse dos secretários, Nunes reiterou sua confiança no sistema judicial e afirmou que, de acordo com a Constituição, ninguém pode ser considerado culpado até que haja uma sentença penal condenatória com trânsito em julgado, ou seja, quando não há mais possibilidade de recorrer.

Ricardo Nunes, que assumiu a prefeitura de São Paulo em 2021, tem mantido uma postura neutra em relação ao cenário político nacional, evitando se posicionar sobre questões controversas. Sua atuação tem sido voltada para a gestão administrativa e para a busca de soluções para os desafios enfrentados pela cidade, tais como a pandemia de COVID-19 e suas consequências sociais e econômicas.

Sua declaração acerca das investigações que envolvem Jair Bolsonaro demonstra a postura cautelosa e prudente adotada pelo prefeito, que prefere não se envolver em polêmicas e manter o foco em suas atribuições como gestor público. Essa postura reflete sua abordagem equilibrada e focada no interesse coletivo dos cidadãos de São Paulo.

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