Gabriel Mimica, um turista argentino que estava visitando Paris pela primeira vez com sua família, expressou sua surpresa e frustração com a greve. Ele lamentou o fato de ter planejado toda a viagem para essa data e agora terá que reorganizar seu itinerário. Outros turistas, como Elie Bou-Khalil e Chama Ghaiti, que viajaram de Pau, no sudoeste da França, também demonstraram desapontamento, uma vez que perderão o desconto de 50% para jovens ao completarem 25 anos durante a greve.
Os sindicatos, por sua vez, afirmam estar “preocupados” com a situação e acusam a prefeitura de impor um modelo econômico insustentável. Segundo eles, a greve foi uma resposta necessária diante das condições de trabalho e da remuneração dos funcionários. Eles argumentam que a medida foi tomada para garantir melhores condições para os trabalhadores e para preservar a qualidade do serviço prestado aos visitantes.
A prefeitura, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre a greve e o impacto que ela tem causado aos turistas. Não foram divulgadas informações sobre eventuais negociações para resolver o impasse e reabrir a Torre Eiffel para o público. Diante dessa situação, diversos turistas que planejavam visitar o monumento emblemático terão que reavaliar suas programações e buscar alternativas para desfrutar de sua estadia em Paris.
A incerteza em relação à duração da greve e a falta de soluções imediatas têm deixado os visitantes frustrados e demonstra a necessidade de diálogo e negociação para resolver o impasse. A Torre Eiffel, um dos principais pontos turísticos da capital francesa, é um símbolo icônico e a paralisação de suas atividades afeta diretamente a experiência dos turistas e o setor do turismo em Paris.