O ministro sem pasta Benny Gantz foi quem fez a declaração durante uma conferência de líderes judeus americanos em Jerusalém, afirmando que “se até o Ramadã os nossos reféns não estiverem em casa, os combates continuarão em todas as partes, incluindo a área de Rafah”. Essa afirmação deixa claro que o governo israelense está disposto a tomar medidas mais drásticas caso o Hamas não ceda às demandas relacionadas aos reféns.
A tensão na região é ainda mais preocupante devido ao início iminente do mês do Ramadã, que começa em 10 de março. O período sagrado para os muçulmanos poderia ser ainda mais afetado por possíveis ações militares em Rafah, aumentando a preocupação com a segurança e estabilidade na região.
A comunidade internacional tem se mostrado cada vez mais atenta à situação em Gaza, buscando maneiras de evitar um agravamento do conflito e proteger a população civil. No entanto, a postura firme de Israel em relação à questão dos reféns demonstra a determinação do governo em garantir a libertação dos prisioneiros e a segurança de seus cidadãos.
A ameaça de invasão de Rafah durante o Ramadã coloca em destaque a complexidade da situação no Oriente Médio e a pressão exercida sobre as autoridades locais e os grupos envolvidos para encontrar uma solução pacífica e evitar a escalada de violência na região. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos e busca maneiras de contribuir para uma resolução que privilegie a paz e a estabilidade em Gaza.