No relato, o autor nos conta que, ao estar esperando por alguém em um posto para ser conduzido até o ônibus que o levaria para casa, começou a se preocupar com a possibilidade de a pessoa não aparecer. Com isso, começou a cogitar várias alternativas para conseguir completar sua viagem, desde contar com a ajuda de algum cliente do posto até considerar ligar para a empresa de ônibus.
No entanto, a situação foi resolvida de forma mais simples, quando a pessoa procurada finalmente apareceu e o conduziu até a porta do ônibus. O relato destaca a ansiedade presente em situações que para muitas pessoas podem parecer banais, mas que para ele, devido à sua condição, ganham um significado diferente.
Ele enfatiza a necessidade de exercitar diariamente a confiança em estranhos, algo que se torna parte integrante de sua rotina. Relata também as dificuldades enfrentadas, como a necessidade de ajuda para atravessar as ruas e para identificar o ônibus que precisa pegar. Até mesmo atividades simples, como ir ao supermercado ou frequentar a academia, se transformam em desafios que exigem confiar na boa vontade e preparo dos profissionais que o auxiliarão.
No entanto, apesar dessas dificuldades, o autor ressalta que tem conseguido superar os obstáculos e chegar onde precisa. Ele destaca que existem muitas pessoas dispostas a ajudar e que, apesar das limitações enfrentadas, é possível encontrar auxílio e solidariedade por parte de outras pessoas em seu caminho.
Portanto, o relato serve como uma reflexão sobre as barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência visual em seu cotidiano, e também como um testemunho da resiliência e superação desses obstáculos. E destaca a importância de um olhar mais atento e solidário para com aqueles que enfrentam desafios adicionais em tarefas que muitos de nós realizamos sem pensar.