Adriana também ressaltou que há doadores interessados nesse investimento, porém não pôde revelar suas identidades devido à confidencialidade do processo. Afirmou ainda que, quando o compromisso for oficializado, essas informações serão divulgadas publicamente.
A Convenção-Quadro, em vigor desde 2005, conta com 183 signatários, enquanto o Protocolo, em vigor desde 2018, tem 68. Durante a MOP3, houve um compromisso de fortalecer a luta contra o comércio ilegal de tabaco, utilizando tecnologia e cooperação internacional como ferramentas.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que faz parte da OMS, estima-se que cerca de 10% do mercado mundial de cigarros seja ilícito, com alguns países apresentando números que ultrapassam os 50%. Adriana ressaltou que está claramente documentado que a indústria do tabaco está envolvida no comércio ilegal, embora alegue ser vítima.
Esses investimentos representam um compromisso significativo no combate ao comércio ilegal de tabaco, uma vez que a arrecadação desses recursos será direcionada para financiar pesquisas e ações que visam mitigar os impactos desse cenário. A cooperação internacional e o uso da tecnologia são considerados fundamentais para fortalecer a luta contra esse tipo de comércio e assegurar a efetiva implementação da Convenção-Quadro e do Protocolo.