O pesquisador Celso Augusto Santos alerta que não é possível prever exatamente quanto o mar irá se elevar a cada ano. Ele ressalta que o fenômeno está diretamente associado ao aquecimento global, tornando-se uma questão urgente e preocupante.
Santos também destaca que as formações rochosas em Tambaba atuam como uma proteção contra a erosão. No entanto, o aumento contínuo do nível do mar pode superar essa capacidade de defesa, levando ao fim da faixa de areia em um cenário mais agressivo de avanço do mar.
Diante desse cenário, a comunidade científica e as autoridades locais estão em alerta para a implementação de medidas de adaptação e mitigação dos impactos. A perda desses ecossistemas costeiros pode ter consequências devastadoras não apenas para a biodiversidade local, mas também para as atividades econômicas que dependem desses ecossistemas.
Além disso, a população que vive em áreas costeiras também está vulnerável aos efeitos da subida do nível do mar, o que demanda um planejamento estratégico para a proteção das comunidades e a preservação dos recursos naturais.
Portanto, é crucial que haja um esforço conjunto entre governos, instituições de pesquisa e a sociedade civil para enfrentar os impactos da subida do nível do mar e buscar soluções sustentáveis para a proteção da costa e de seus ecossistemas. O futuro das áreas costeiras está em jogo, e é preciso agir de forma urgente e eficaz para garantir a sobrevivência dessas regiões e de suas comunidades.