Segundo o sindicato, a agremiação escolar tratou com escárnio a figura dos profissionais da segurança pública, gerando repúdio e revolta. A entidade manifestou repúdio veemente à atitude da escola de samba e afirmou que o enredo adotado afrontou as forças de segurança pública, desrespeitando de forma vil e covarde os profissionais abnegados que se dedicam à proteção da sociedade e ao combate ao crime, muitas vezes em condições precárias e adversas.
Para o Sindpesp, o Carnaval é um momento de festa e celebração, que não deveria ser utilizado para passar mensagens carregadas de inversão de valores e humilhação aos agentes da lei. A entidade não compactua com esse tipo de manifestação e prestou solidariedade aos profissionais da segurança pública de todo o país, enfatizando que eles são os verdadeiros heróis e merecem homenagens, reconhecimento e respeito.
Além disso, o sindicato aguarda uma retratação pública por parte da Vai-Vai, reconhecendo que a ala em questão foi um exagero e um erro. A entidade ressaltou que não se trata apenas de uma questão individual, mas sim de uma instituição de Estado que representa e está a serviço de toda a sociedade.
A atitude da escola de samba gerou grande repercussão e debate nas redes sociais e entre os meios de comunicação. O Sindpesp espera que a situação seja esclarecida e que a entidade carnavalesca se retrate publicamente, mostrando um momento de lucidez e reflexão sobre a mensagem transmitida.
O caso evidencia a sensibilidade e o debate em torno dos limites da liberdade de expressão no contexto do Carnaval, levantando discussões sobre o respeito e a valorização das forças de segurança pública. A expectativa é que a controvérsia resulte em um debate saudável e em aprendizado mútuo para a sociedade como um todo.