De acordo com a Defesa Civil, o avanço do rio Amazonas no Aturiá tem sido um fenômeno constante desde 2013, especialmente durante o inverno amazônico. O órgão está monitorando a situação para identificar os pontos mais críticos e avaliar os danos nas residências.
Com o aumento das chuvas e a força das águas, as casas localizadas na orla correm risco de desabamento. Diante disso, o decreto de emergência possibilita a intensificação de ações de assistência social na região. O Comitê de Respostas Rápidas do governo está em contato com as famílias afetadas e já realizou a entrega de colchões e kits de alimentos e higiene pessoal, além de oferecer apoio psicológico, atendimento médico e cadastramento em programas sociais.
Uma das famílias precisou deixar sua residência devido ao risco iminente de desabamento. Os moradores foram acolhidos por parentes, enquanto o governo estadual reforça que existem projetos para construção de um muro de arrimo no local e para a urbanização da orla do Aturiá.
A secretária de Assistência Social, Aline Gurgel, ressaltou a importância da atuação conjunta dos órgãos do governo para prestar assistência às pessoas em situação de alta vulnerabilidade social e econômica.
Diante da gravidade da situação, as autoridades estão mobilizadas para oferecer suporte às famílias afetadas e para promover ações que visem à segurança e ao bem-estar da população residente na orla do rio Amazonas, no complexo do Aturiá, em Macapá.