A veterinária Paloma Caleiro, da equipe do Pronto-Socorro do Veros Hospital Veterinário em São Paulo, alerta que os gatos são mais sensíveis que os cães e, por isso, é crucial utilizar produtos adequados para cada espécie. Além disso, ela ressalta que algumas doenças transmitidas por mosquitos, como a dirofilariose e a leishmaniose, são consideradas zoonoses, representando um problema de saúde pública para animais e seres humanos.
Para prevenir a infestação de mosquitos, além de repelentes específicos, é recomendada a instalação de telas em janelas e portas e o cuidado para evitar focos de água parada, que são propícios para a reprodução desses insetos. Também é importante manter as janelas fechadas nos horários em que os mosquitos estão mais ativos, como no final da tarde.
Em relação às principais doenças transmitidas por mosquitos, a dirofilariose e a leishmaniose são graves e podem levar à morte dos animais. Além disso, a leishmaniose é considerada uma zoonose e pode ser transmitida acidentalmente para os seres humanos.
Para proteger os pets dos mosquitos, é recomendado o uso de repelentes como coleiras, sprays e pipetas, sempre com orientação de médicos veterinários. No entanto, é importante respeitar as indicações de uso e proteção para evitar intoxicações.
Por fim, é crucial evitar o uso de repelentes destinados a humanos nos animais, uma vez que esses produtos contêm concentrações tóxicas para cães e gatos. Sendo assim, é fundamental utilizar produtos específicos para cada espécie e sempre buscar orientação veterinária.
Dessa forma, cuidados preventivos e orientações especializadas são essenciais para garantir a saúde e o bem-estar dos pets em relação aos mosquitos e às doenças por eles transmitidas.